Une flâneur à Montréal: Episódio 02

Contextualizar é preciso!

Introdução

 Tristes aqueles que olham o sucesso alheio não com admiração, mas com inveja. Para mim, isso sempre foi um problema de falta de contextualização. CONTEXTO, contexto é essencial para entendermos melhor porque as pessoas são como são, fazem o que fazem, tem o que tem, chegam onde chegam. Afinal, são os meios que justificam os fins (ou ao menos deveriam… Mas, for favor, sem determinismos!) e com uma cidade não é muito diferente. Muito do que Montréal é se deve, certamente, à conjunção de uma série de fatores que, se não conhecidos, não nos permitem compreender por que a cidade é o que é, tem o que tem e faz o que faz. E é justamente dessas coisas: o que há na cidade, o que faz a cidade, que Une flâneur à Montréal quer tratar.

Claro, Montréal não é uma utopia, a terra prometida; há uma série de problemas na cidade também. O que vale realmente é destacar o que funciona, pois esses são os exemplos que podem (e devem!) ser aplicados, seguidos, adaptados, melhorados, reinventados… E uma coisa é fato: impossível não perceber que, em Montréal, cada grande realização significa um enorme esforço estratégico aliado a uma visão macro de longo prazo e sustentado por valores consistentes. Como diz o jargão popular das redes sociais, fica a dica!

Porém, para muita gente Montréal é apenas uma marca de tênis que fazia muito sucesso com suas ações promocionais na TV há algumas décadas e que, como a Poupança Bamerindus, hoje não existe mais. Como isso aconteceu no século passado (e no milênio passado também), para mais gente ainda Montréal não é nem isso. Brincadeiras aparte (Ah! E, por favor, ‘não se reprima’, pois antes da oportunidade de estar aqui eu também não sabia praticamente nada a respeito da cidade…), Montréal é uma cidade situada na província do Québec, no Canadá, América do Norte. Não, a capital do Canadá não é Montréal – nem Toronto, nem Vancouver – é Ottawa, mas Montréal figura entre uma de suas maiores metrópoles. Sim, é verdade, o Canadá é um país enorme, mas pouco habitado em vista de sua extensão, além de ser, de modo geral, muito (muito) frio. Mas é também uma terra de incrível beleza em seus impressionantes contrastes.

Para maiores informações genéricas sobre o país, suas províncias e cidades, gentileza consultar o oráculo (leia-se Google) ou seu agente de viagens. O que realmente importa agora é introduzir alguns aspectos da história, formação populacional e economia da cidade para que seja possível vislumbrar de onde surgem certas iniciativas, atitudes, ações e situações que serão apresentadas na coluna. Para mim essa reflexão é o ponto de partida para qualquer avaliação da aplicabilidade daquilo que for mostrado aqui a uma outra realidade. Portanto, ‘senta que lá vem história!’ E um pouco de geografia, demografia e economia também. Mas só um pouco, a título de contextualização, afinal, (vide o título!).

                                                           ‘Vem comigo!’

Um abraço,
Cynthia*

 

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